A ciência forense é utilizada para a análise de vestígios de crimes (não sendo restrito aos vestígios do local do crime). Espécimes biológicos como sangue, cabelo, sémen e outros estão entre os tipos de evidências mais encontrados, sendo que a estes juntam-se os espécimes artificiais como tecidos de roupas, marcas (de pneus, calçado, entre outros), fragmentos de objetos usados pelo criminoso e outros que variam de caso para caso como é óbvio.
A Genética Forense é uma das áreas das ciências forenses que utiliza o DNA para apoiar e auxiliar a Justiça a desvendar casos sob investigação policial ou do Ministério Público. Trata-se de uma área de investigação científica que se dedica a três tipos de exames criminalística biológica (análise de manchas de sangue encontradas nos locais dos crimes, de sémen deixado nas vítimas de crimes de natureza sexual, de pêlos ou cabelos suspeitos de pertencerem a criminosos); identificação biológica de parentesco (identificações de paternidade ou maternidade, entre outros); identificação genética individual (identificação de um corpo ou de fragmentos de um corpo). Para uma melhor compreensão deste ramo da ciência forense (muitas vezes denominado Genética e Biologia Forense) vamos fazer uma abordagem sobre a ciência forense e as suas áreas onde uma delas é a Genética e Biologia Forense.
As modernas técnicas da Biologia Molecular tornaram possível elucidar crimes a partir de exames de DNA. A análise de vestígios biológicos permite identificar com precisão a identidade de uma pessoa ou mesmo se um indivíduo esteve em determinado local de crime.
Como é feita a investigação por exames de DNA?
Em linhas gerais, o processo de identificação de crimes utilizando técnicas da Genética Forense é realizado da seguinte forma:
1) Durante um exame de um local de crime, os peritos colhem os materiais biológicos disponíveis na cena do crime, do suspeito e da vítima. Esses vestígios são fundamentais para identificar o autor de um crime ou inocentar um suspeito.
2) Os vestígios biológicos coletados, são encaminhados para um laboratório forense , onde o Perfil de DNA é identificado.
3) Os Perfis Genéticos assim levantados são , então, inseridos nos Bancos de dados de Perfis Genéticos.
4) As identificações realizadas por meio da coincidência de Perfis Genéticos são consignadas pelo Peritos Criminais, sob forma de um Laudo Pericial.
O Curso de Perícia Criminal - Genética Forense tem objetivo é integrar o conhecimento adquirido nas disciplinas curriculares com os da área Forense, enfatizando o Laboratório de Genética Molecular Forense.
O curso será teórico, contemplando conhecimentos básicos de genética, biologia molecular, ensinamento de todas as etapas de uma perícia em um laboratório de Biologia Molecular, bem como, a discussão de casos reais.
Principais áreas de investigação da Genética Forense
Identificação
Os bancos de dados de Perfis Genéticos têm outra grande aplicação: a identificação de pessoas desaparecidos. Além de outras técnicas de identificação, como impressão digital ou exames dentários ou antropométricos, a Genética Forense é utilizada para comparar um cadáver não identificado com familiares. Esse método de identificação é conhecido como identificação por vínculo genético.Criminalística
A Genética Forense é muito utilizada na criminalística para o confronto de vestígios biológicos de indivíduos envolvidos em um crime. Quando trabalhamos com amostras encontradas em locais de crime, você tenta encontrar vestígios biológicos que possibilitam identificar o autor do crime. Em um crime sexual, por exemplo, os peritos devem encontrar no corpo da vítima o DNA do agressor para provar quem foi o responsável por aquele crime.A Genética Forense é a grande aliada da justiça para esclarecer a verdade, seja para identificar um indivíduo ou provar culpa e a inocência e precisa ser realizada de acordo com métodos científicos de forma padronizada e universal.
Para atuar nessa área, seja em local de crime ou no laboratório de exames de DNA, o profissional precisa estudar continuamente. É um tipo de perícia que depende da ciência para auxiliar a Justiça e para isso precisa ter formação específica na área.
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