Dislexia é um distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de leitura e escrita. De acordo com a International Dyslexia Association (IDA), essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas.
A fase das primeiras palavras de uma criança é uma alegria na família: é encantador vê-la começando a se comunicar. Geralmente o pequeno pronuncia suas primeiras palavras por volta de um ano e as primeiras frases por volta de um ano e meio a dois anos. Um atraso na fala deve acender um sinal de alerta – pode ser o primeiro indicativo de dislexia
As causas mais comuns de dislexia são de:
- Origem neurobiológica
- Alterações cerebrais: mau funcionamento, atraso no amadurecimento do sistema nervoso central, ou falha na comunicação entre os neurônios, o que dificulta as funções de coordenação
- Perturbações no parto ou início da vida.
Quanto mais cedo se fizer um diagnóstico, mais rápido a criança poderá contar com ajuda de profissionais adequados (fonoaudiólogos, psicólogos especializados). Assim, muito provavelmente também se conseguirá evitar problemas decorrentes que atingem a auto-estima. A psicoterapia ajudará seu filho a ter uma melhorar adaptação e mais qualidade de vida.
Os sintomas da dislexia são iguais para crianças e adultos. A diferença é que, na infância, o distúrbio é acentuado e pode ser identificado mais facilmente, uma vez que a criança irá apresentar dificuldades na fase de aprendizagem e alfabetização.
Pesquisas científicas recentes concluíram que o sintoma mais conclusivo acerca do risco de dislexia em uma criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua deficiente percepção fonética. Por isso, pais e escola precisam estar atentos a este sintoma.
Sintomas da dislexia na primeira Infância
- Dispersão
- Falta de atenção
- Atraso da fala e linguagem
- Dificuldade em aprender rimas e canções
- Atraso na coordenação motora
- Falta de interesse por livros.
Sintomas na idade escolar
- Dificuldade na aquisição e automatização da leitura e escrita
- Desatenção
- Dispersão
- Dificuldade em copiar de livros e lousa
- Desorganização geral (dificuldade em manusear mapas, dicionários)
- Dificuldade em ler em voz alta e compreender aquilo que foi lido
- Baixa estima.
É fundamental que os pais, professores e principalmente a criança entendam a natureza do problema de leitura, para que ela desenvolva uma opinião positiva sobre si mesma.
E muito importante: não subestime a criança ou reduza suas expectativas. Trate-a sempre como uma pessoa com muitas variáveis, não simplesmente como alguém que tenha um problema de leitura. Deixe que suas habilidades – e não suas deficiências – a definam como pessoa!.
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